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PRF afirma que 306 pontos de obstrução em rodovias já foram liberados nesta terça

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) concedeu uma entrevista coletiva nesta terça-feira, 1º, e falou sobre as interdições nas rodovias federais realizadas pelos caminhoneiros. A ação da categoria iniciou-se após a divulgação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu as eleições presidenciais. Inspetor Djairlon Henrique Moura, diretor de operações do órgão, informou que existem atualmente 42 pontos de concentração, onde os manifestantes se posicionam-se fora da rodovia de maneira a não obstruir o fluxo de pessoas, 136 locais com interdição, onde há uma interrupção parcial do fluxo de trânsito, e 89 vias com bloqueios, quando a fluidez encontra-se totalmente paralisada. No total, portanto, há 267 pontos de interdição ativos. Em contrapartida, a PRF ressaltou que já realizou a liberação, nesta terça, de 306 regiões nas rodovias brasileiras que encontravam-se sob paralisação dos caminhoneiros.”Em momento algum a Polícia Rodoviária Federal foi passiva, pelo contrário, sempre buscou a solução dos problemas nos primeiros instantes”, afirmou Djairlon.

Marco Antônio Territo de Barros, diretor-executivo da PRF, ressaltou que eventuais multas aos manifestantes serão concedidas assim que as lideranças forem identificadas. Neste momento, as informações serão encaminhadas para a Polícia Judiciária “para posterior persecução penal” e, caso ocorra crimes em flagrante, as prisões acontecerão imediatamente. “Qualquer desvio de conduta de um agente que estiver em campo vai ser apurado pela nossa Corregedoria”, disse. Foi anunciado também que o diretor-geral da instituição, Silvinei Vasques, está no Ministério da Justiça, junto ao ministro Anderson Torres, para traçar estratégias de desobstrução das vias. A movimentação ocorre após o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinar em um despacho na noite da última segunda-feira, 31, que Silvinei deveria coordenar todas as medidas necessárias para desobstruir imediatamente todas as vias ilegalmente ocupadas. O magistrado ressaltou que sua decisão baseia-se “apontada omissão e inércia da PRF” e que, caso o diretor-geral não cumpra as determinações, o servidor poderá receber uma multa horária de R$ 100 mil, além do afastamento de suas funções e da prisão em flagrante de crime desobediência.

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